Kindle Deluxe é um lançamento da Amazon, um leitor de jornais digital, em tamanho maior do que os outros já fabricados antes. O produto não tem data para chegar ao Brasil, mas podemos já encontrá-lo no site. Mais uma novidade em termos de leitura virtual... as coisas estão mudando rápido e pra melhor...prefiro acreditar assim.
www.amazon.com
domingo, 12 de julho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Os livros da nova era
"Que a informática dominará o mercado editorial, ninguém discute. Assim como já podemos "ler" um livro pelo toca fitas do carro, muito em breve será possível devorar um Jorge Luis Borges através da tela do computador. Outro dia, conversando com um editor, fui devidamente catequisada: o livro como o conhecemos hoje, feito de papel, está condenado. Abram alas pro livro digital!" O texto foi retirado do livro TOPLESS de MARTHA MEDEIROS (outubro 1995, p 35-37). A autora escreveu em 1995. Hoje finalzinho de 2008 vamos ver o que mudou. Os livros de papel continuam, mas os livros virtuais já chegaram. As pessoas estão estudando através dos dois meios. Ela continua escrevendo... "Diante desta profecia desanimadora, recorri aos clichês de praxe: como levaremos o livro para a praia, para a cama, para a rede? Elementar, minha cara Neandertal, respondeu o editor. O computador não será o trambolho que conhecemos hoje. As telas serão menores do que uma calculadora do bolso e poderão ser acopladas nuns óculos, por que não? Seja feita a vontade do Bill Gates. Mas, no que diz respeito, não vou deixar meus livros virarem peça de museu. O livro não é um produto descartável: usou, jogou fora. Nunca fiz isso nem com namorado, imagine com um livro, que é muito mais útil." Dialogando... Também nunca joguei um livro fora, mas os livros virtuais também não serão jogados fora. Vamos guardá-los em CDs Pendrivers etc. Vamos guardar. Nada de jogar fora. Podemos guardar até em um endereço de e-mail. Ler de qualquer lugar. Em qualquer computador. Fascinante!
Martha continua...
Existe uma sensível diferença entre gostar de ler e gostar de livros. Muitos dos que se incluem no primeiro grupo lêem apenas revistas, manuais de instrução, outdoors, bulas de remédio, encartes de discos, volantes distribuídos em sinaleiras e um que outro best-seller, tudo em nome da informação. Nada contra, antes isso do qeu ser analfabeto.
E há os fanáticos. Aqueles que têm com o livro uma relação íntima, quase religiosa, e que não deixam pra abri-lo só quando a tevê está estragada. Eu por, exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. Gosto de sublinhar as passagens mais tocantes. Gosto do barulho das páginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: orelhas retorcidas, a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros. É como se fosse habitada por pessoas sem imaginação, que não tem histórias pra contar. Prefiro casas assombradas pelos fantasmas de Virginia Woolf, Monteiro Lobato, Dorothy Parker. Prefiro até mesmo um Paulo Coelho jogado em cima do sofá do que a almofada comprada em Santiago de Compostela, vejam a que estado cheguei.
Reconheço que esta minha resistência à tecnologia é antiga e inútil. Até hoje morro de saudades das charmosas máquinas de escrever manuais, com seu tlec-tlec-tlec, o chão lotado de papéis amassados e um cigarro abandonado aceso no cinzeiro. Acho a cena romântica à beça, eu que nem fumo ( tive que abrir esse parênteses para fazer o comentário...que idéia mais maluca!)
Não nego que viver sem computador, hoje, é o mesmo que viver sem geladeir. Mas não consigo imaginar o livro deixando de ser um objeto para ser um equipamento. O livro podendo ser apagado. As livrarias se transformando em lojas de disquetes. Todos os volumes de uma biblioteca cabendo numa única gaveta. Como serão as sessões de autógrafos? Que graça terão as aulas de inglês, so book não estará mais on the table?
Que venham as Bienais e Feiras do Livro cibernéticas, mas não se apressem por minha causa. Folhear um livro como o mouse não haverá de ser o meu hobby preferido.
Martha continua...
Existe uma sensível diferença entre gostar de ler e gostar de livros. Muitos dos que se incluem no primeiro grupo lêem apenas revistas, manuais de instrução, outdoors, bulas de remédio, encartes de discos, volantes distribuídos em sinaleiras e um que outro best-seller, tudo em nome da informação. Nada contra, antes isso do qeu ser analfabeto.
E há os fanáticos. Aqueles que têm com o livro uma relação íntima, quase religiosa, e que não deixam pra abri-lo só quando a tevê está estragada. Eu por, exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. Gosto de sublinhar as passagens mais tocantes. Gosto do barulho das páginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: orelhas retorcidas, a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros. É como se fosse habitada por pessoas sem imaginação, que não tem histórias pra contar. Prefiro casas assombradas pelos fantasmas de Virginia Woolf, Monteiro Lobato, Dorothy Parker. Prefiro até mesmo um Paulo Coelho jogado em cima do sofá do que a almofada comprada em Santiago de Compostela, vejam a que estado cheguei.
Reconheço que esta minha resistência à tecnologia é antiga e inútil. Até hoje morro de saudades das charmosas máquinas de escrever manuais, com seu tlec-tlec-tlec, o chão lotado de papéis amassados e um cigarro abandonado aceso no cinzeiro. Acho a cena romântica à beça, eu que nem fumo ( tive que abrir esse parênteses para fazer o comentário...que idéia mais maluca!)
Não nego que viver sem computador, hoje, é o mesmo que viver sem geladeir. Mas não consigo imaginar o livro deixando de ser um objeto para ser um equipamento. O livro podendo ser apagado. As livrarias se transformando em lojas de disquetes. Todos os volumes de uma biblioteca cabendo numa única gaveta. Como serão as sessões de autógrafos? Que graça terão as aulas de inglês, so book não estará mais on the table?
Que venham as Bienais e Feiras do Livro cibernéticas, mas não se apressem por minha causa. Folhear um livro como o mouse não haverá de ser o meu hobby preferido.
domingo, 26 de abril de 2009
O uso de novas tecnologias na Ed.Infantil
Opinião da amiga Janice, obrigada pela participação e pelo carinho.
Ângela, como você sabe estou cursando faculdade a distância e só tenho que agradecer, pois dessa forma estou tendo oportunidade de ter curso superior. Tenho que estudar muito mas vale a pena. Saber como administrar cada horário. Na educação infantil, acho que é importante a figura de um educador que saiba mediar processos, conhecimentos e novidades trazidas pelos estudantes. Temos que ficar atento à questão das relações humanas no processo de interação com as tecnologias. Assim os professores podem auxiliar e ter contato direto com mundo real, aprender e ensinar a andar juntos, Quanto mais aprendemos e estamos abertos como alunos, mais facilmente encontraremos formas de ensinar e de orientar os nossos. Quando mais aprendemos, mais podemos contribuir para a aprendizagem de todos.
Janice de Souza Santos Silva
Janice de Souza Santos Silva
terça-feira, 21 de abril de 2009
Livros no celular
O endereço abaixo levará você a um artigo da revista Época escrito por Luíz Antônio Giron - Apresenta uma nova maneira de ler livros - pelo telefone celular - Pode? - Vá conferir!
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI63459-15224,00-LITERATURA+POR+SMS+CHEGA+AO+BRASIL.html
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI63459-15224,00-LITERATURA+POR+SMS+CHEGA+AO+BRASIL.html
Sociedade da informação - algumas controvérsias?
Sociedade da informação - algumas controvérsias?
A sociedade da informação é para todos do mundo moderno uma realidade inquestionável, facilitando o intercâmbio de informações técnicas, científicas, sociais, comerciais e econômicas.
A globalização é irreversível.
Contudo, entendo que essas tecnologias acabaram provocando alguns comportamentos questionáveis nas relações de ensino e aprendizagem.
O primeiro diz respeito à criatividade ilimitada que é uma característica específica dos humanos. A máquina precisa ser formatada e trabalha exclusivamente a partir de informações contidas em seu chip de memória. Ela é incapaz de criar soluções alternativas ainda não previstas como as pessoas fazem.
Em segundo lugar, é que a acessibilidade dentro da nossa atual estrutura econômica e social, ainda não é uma realidade para todas as pessoas. Algumas escolas conseguem desenvolver grandes laboratórios enquanto outras precisam ficar na mendicância de equipamentos tecnologicamente superados tornando a distancia entre pobres e ricos ainda maiores na área das novas tecnologias.
Outra questão é do CTRL+C e CTRL+V, que inibe hoje os procedimentos de leitura, interpretação e análise dos textos, gerando um conhecimento superficial, sem aprofundamento; tentando assim, enganar os educadores, querendo parecer que se aprendeu e assimilou os conteúdos. Como poderemos aprender ou assimilar conhecimentos sem leitura e análise das informações?
A tecnologia prejudica os mecanismos de controle que o professor precisa exercer auxiliando e conduzindo o aprendizado e a formação do conhecimento. A atividade no computador é muito solitária indo de encontro à socialização e o trabalho em grupo que é uma grande alavanca do desenvolvimento dos países de primeiro mundo.
Julio Elias Antunes - Pedagogo - Instrutor.
A sociedade da informação é para todos do mundo moderno uma realidade inquestionável, facilitando o intercâmbio de informações técnicas, científicas, sociais, comerciais e econômicas.
A globalização é irreversível.
Contudo, entendo que essas tecnologias acabaram provocando alguns comportamentos questionáveis nas relações de ensino e aprendizagem.
O primeiro diz respeito à criatividade ilimitada que é uma característica específica dos humanos. A máquina precisa ser formatada e trabalha exclusivamente a partir de informações contidas em seu chip de memória. Ela é incapaz de criar soluções alternativas ainda não previstas como as pessoas fazem.
Em segundo lugar, é que a acessibilidade dentro da nossa atual estrutura econômica e social, ainda não é uma realidade para todas as pessoas. Algumas escolas conseguem desenvolver grandes laboratórios enquanto outras precisam ficar na mendicância de equipamentos tecnologicamente superados tornando a distancia entre pobres e ricos ainda maiores na área das novas tecnologias.
Outra questão é do CTRL+C e CTRL+V, que inibe hoje os procedimentos de leitura, interpretação e análise dos textos, gerando um conhecimento superficial, sem aprofundamento; tentando assim, enganar os educadores, querendo parecer que se aprendeu e assimilou os conteúdos. Como poderemos aprender ou assimilar conhecimentos sem leitura e análise das informações?
A tecnologia prejudica os mecanismos de controle que o professor precisa exercer auxiliando e conduzindo o aprendizado e a formação do conhecimento. A atividade no computador é muito solitária indo de encontro à socialização e o trabalho em grupo que é uma grande alavanca do desenvolvimento dos países de primeiro mundo.
Julio Elias Antunes - Pedagogo - Instrutor.
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